Vereadora Fernanda entrega demanda dos estudantes por mais horários no transporte coletivo
A vereadora Fernanda Miranda (PSOL) reuniu, na última semana, com o Secretário de Transporte e Trânsito juntamente com representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPel e da comunidade, para tratar sobre a falta de horários no transporte coletivo em Pelotas. A situação se agravou com o retorno presencial dos estudantes universitários e tem impactado não só a vida dos estudantes, mas também trabalhadores do comércio, sobretudo os moradores da Colônia.
A vereadora participou ativamente da denúncia e dos desdobramentos da falta de horários nos ônibus que contemplem a entrada e saída das escolas, universidades e comércios.
“São vários os danos causados na vida das e dos estudantes e trabalhadores, inclusive colocando- os em risco de segurança e recebemos relato de perdas de empregos em virtude de atrasos.” comenta.
Além disso, a parlamentar tem recebido inúmeras denúncias sobre a falta de horários do Transporte Coletivo para quem mora no interior do município, que chegam muito antes da abertura ou muito após a entrada do horário comercial. Diante disso, a vereadora solicitou reunião na Secretaria de Transporte e Trânsito, com representação dos estudantes da UFPEL e membros da comunidade, para encaminhar a resolução deste problema. Segundo o Secretário Flavio Al Alam, será necessário fazer uma reunião com a UFPEL para ajustar os horários do transporte de apoio da universidade. Também houve comprometimento por parte da secretaria em encaminhar a demanda ao Consórcio de Transporte Coletivo de Pelotas (CTCP) para que o mesmo possa reajustar os horários e regularizar o fluxo de ônibus de linhas e do interior de forma a contemplar as reais necessidades da população.
Para a vereadora Fernanda Miranda a pauta do transporte coletivo é uma pauta importantíssima, pois é direito do povo trabalhador se deslocar pela cidade. O PSOL já denunciava, desde 2013, que a licitação ao CTCP era um cheque em branco para os empresários fazerem o que quisessem sem consultar a população.
“Essa situação é o reflexo de um transporte coletivo que não é público e, portanto, não é pensado para os usuários e usuárias. Sem bilhetagem expressiva, o transporte público deixa de cumprir a função social se não der lucro.” complementa.
Por assessoria de imprensa vereadora Fernanda Miranda (PSOL).