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Câmara Municipal recebe convite para o festival Cabobu

Publicado em 24/03/2023.
O festival foi idealizado nos anos 90 por Giba Giba, músico, pesquisador e ativista cultural, que realizou duas edições, em 1999 e 2000.

O nome foi dado em homenagem a três personalidades musicais: Cacaio, Boto e Bucha, representando o resgate histórico da cultura negra no Rio Grande do Sul, enaltecendo o sopapo (instrumento com origem Pelotense), compartilhando e enaltecendo a memória através de manifestações artísticas.

A equipe diretiva do evento e o secretário de cultura – Paulo Pedrozo – , recepcionados na presidência da Casa, entregaram um convite oficial do festival– que será realizado ao entorno do Mercado Público Central – ao presidente em exercício da Câmara Vereadores de Pelotas, vereador Márcio Santos (PSDB), na manhã desta quinta-feira (23).

O festival terá oficinas (aprendizado musical, em especial a percussão e o sopapo), mesas redondas para debate (entre os temas discutidos estão: racismo estrutural, relações raciais, charqueadas pelotenses, entre outros) e shows (manifestações e criações musicais e de dança da comunidade negra).

No encontro entre legislativo e organizadores, estiveram presentes, além da Chefia do Parlamento, os vereadores Paulo Coitinho (CIDADANIA) e Jurandir Silva (PSOL). Proponente vereador que criou um projeto de lei que tornou o sopapo um bem imaterial e tombado pelo município, celebrou o resgate da cultura negra e ressaltou que “esse instrumento leva o nome da cidade de Pelotas para todo Brasil”.

O reconhecimento da importância da causa e do instrumento foram citados pelo presidente Marcio, também afirmou a parceria entre a Câmara e o Cabobu, destacando: “a gente tem que ser parceiro, levantar essa bandeira e participar desse evento tão importante e grandioso que acontecerá na nossa cidade”, disse.

A organizadora do evento, Sandra Narciso, enfatizou a tradição do evento e da cultura negra. Além de salientar a relevância do tambor e do sopapo na negritude. Também evidenciou a dança, o tambor e a palavra/canto como o tripé da negritude e garante que “preservar a cultura e insistir em sua existência, é um ato negro.”

São três dias de evento aberto ao público e com a programação estruturada da seguinte forma: manhã com mesas redondas, a tarde com oficinas e a noite com shows. Paralelamente, no período da manhã e tarde estará acontecendo uma feira negra popular, também organizada pelo Cabobu.

Texto: Assessoria de Imprensa – Câmara Municipal

Foto: Volmer Perez

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